O cibercrime está a aumentar, exponencialmente, em todo o mundo e Portugal também está entre os países afetados por ransomware. Esta ameaça e a de outras formas de ataques cibernéticos significam que é essencial as empresas terem um seguro Cyber Risks.
Dado que a transformação digital das organizações é uma realidade mundial e que o cibercrime é, na verdade, um negócio ilegal, mas muito rentável, todas as empresas que utilizem equipamentos informáticos e estejam ligadas à Internet podem ser alvo de um ataque.
O Relatório Cibersegurança em Portugal – Riscos e Conflitos de 2022 aponta para o aumento das ameaças híbridas, insistência de ataques às cadeias de fornecimento e aumento da proliferação de ataques de ransomware, entre outros.
Portanto, é preciso aprender a viver com eles e a enfrentá-los. Neste artigo, vamos responder a algumas dúvidas que poderá ter sobre o seguro de riscos cibernéticos.
O que é o cibercrime e como é que este pode afetar-me?
A segurança do seu negócio pode ser afetada de diversas formas pela cibercriminalidade, através de:
Ransomware – malware concebido para bloquear o acesso a dados, até ser pago um resgate pela sua recuperação;
Hacking – o ato de assumir o controlo de um computador ou sistema informático para ter acesso a dados importantes;
Phishing – piratas informáticos que se fazem passar por uma empresa a fim de roubar informações pessoais dos seus clientes;
Malware – software malicioso que se instala num sistema informático e perturba a sua utilização através de vírus. Também permite, ao pirata informático, espiar atividades realizadas online com a finalidade de roubar dados.
O que é o seguro Cyber Risks?
É um seguro que ajuda a cobrir os custos relativos aos riscos cibernéticos que a sua empresa não consegue controlar, como o hacking e muitos outros.
Embora as empresas devam fazer tudo para garantir a sua própria segurança informática, mesmo isso pode, por vezes, ser insuficiente.
Quando tal acontece, o prejuízo financeiro pode ser enorme, se pensarmos nos custos associados à investigação do crime, recuperação de dados perdidos, perda de rendimento e pagamentos de resgate a piratas informáticos.
Vale a pena?
Tal como acontece com outros tipos de seguro, incluindo os seguros de casa, carro ou responsabilidade civil, esperamos nunca vir a precisar dele. Porém, a cibercriminalidade está a aumentar brutalmente em todo o mundo.
E, apesar de ser possível contrariar essas ameaças, através de um reforço do conhecimento, nunca poderá proteger-se a si e ao seu negócio de tudo o que pode acontecer.
Se a sua empresa for vítima de um ataque cibernético, os custos podem ser devastadores.
O seguro Cyber Risks da Tranquilidade suporta diversos custos, nomeadamente:
Compensação no caso de transferências de fundos da empresa, devido a uma instrução fraudulenta, ou se for retirado dinheiro das contas bancárias;
Indemnização pelas perdas que a empresa tenha que suportar por interrupção da sua atividade, devido a um ataque informático;
Pagamento dos danos e despesas de defesa por violação da segurança dos dados pessoais ou incumprimento da política de privacidade;
Pagamento de sanções administrativas e de custos de defesa, em consequência de uma reclamação contra a empresa, por falha de funcionamento do sistema informático.
O seguro disponibiliza, ainda, apoio informático e legal, para ajudar a empresa desde o primeiro minuto, caso seja alvo de um ataque cibernético.
Será que o meu negócio precisa de um seguro Cyber Risks?
Qualquer empresa ligada à Internet deve contratar um seguro de riscos cibernéticos.
As pequenas empresas são ainda mais vulneráveis a ataques cibernéticos do que as grandes empresas, que dispõem de departamentos de Tecnologias de Informação com maior dimensão.
Qual a cobertura de que preciso?
Há uma série de fatores a considerar. O principal é a quantidade de dados pessoais que a sua empresa conserva.
As empresas que conservam níveis elevados de dados pessoais de clientes, cuja violação pode ter um enorme impacto, necessitam de uma cobertura mais abrangente do que as empresas que conservam dados limitados.
O que devo proteger?
Danos à própria empresa – As coberturas de danos próprios disponibilizam serviços de resposta e investigação do evento, recuperação dos dados perdidos, reposição dos sistemas informáticos, cobre perda de rendimento e despesas de recuperação de reputação.
Nas condições admitidas por lei, pode reembolsar o pagamento de resgate exigidos pelos piratas informáticos.
Danos a terceiros – A cobertura de responsabilidade civil abrange o pagamento indemnizações que tenha de vir a pagar a terceiros, por queixas apresentadas contra si.
Nota: Também pode ajudar a melhorar a proteção da sua empresa com medidas internas. Por exemplo, permitir o acesso a informações pessoais identificáveis (IPI) apenas a quem necessita de ter acesso aos mesmos, criar uma política de passwords, instalar software de proteção contra malware e atualizar regularmente as aplicações e os sistemas operativos.
Fonte: www.tranquilidade.pt